A HISTÓRIA QUE GEROU A EXPEDIÇÃO
No início de 2001 e de 2002, a partir de uma caminhada realizada ao longo de 86 quilômetros de praias da Costa dos Coqueiros, litoral norte do estado da Bahia, Fabiano Prado Barreto identificou grande quantidade de embalagens e resíduos sólidos – lixo marinho – provenientes de 47 diferentes países e exemplificados por garrafas de vidro e embalagens de plásticos, metais e lightsticks (sinalizadores marítimos luminescente).Tal constatação estimulou-o a constituir o Projeto Praia Local Lixo Global cujos objetivos buscavam: a) coletar os resíduos sólidos encontrados em algumas das praias baianas; b) identificar os países de origem dos resíduos coletados; c) identificar os navios responsáveis pelo lançamento dos mesmos (que não se mostrou factível, naquela ocasião, de ser atingido) e remeter para os resíduos coletados para os países de origem; d) sensibilizar a opinião pública para a seriedade e magnitude da questão “lixo no mar”.
CENÁRIO ATUAL
A Organização das Nações Unidas em janeiro de 2021 declarou o início da Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, também chamada de Década do Oceano, declarada pela em 2017 (COI/UNESCO, 2021). O objetivo da década é fortalecer a cooperação internacional necessária para desenvolver a pesquisa científica e tecnologias inovadoras que possam implementar soluções para atingir os objetivos de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030 (ONU 2019).
A poluição dos ambientes marinhos tem diferentes fontes, mas os resíduos plásticos ocupam um lugar de destaque. De acordo com o último relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) a poluição por plástico reduz os serviços do ecossistema marinho em até US $ 2.500 bilhões a cada ano. Uma nova pesquisa descobriu que 80% dos resíduos plásticos chegam ao mar por meio de 1.000 rios. Todos os ecossistemas continentais e marinhos sofrem e afetam de forma inquestionável as mudanças climáticas, a perda de ambientes naturais, a biodiversidade, â pesca e todos as atividades econômicas que dependem dos ecossistemas marinhos.
O DESAFIO
Realizar monitoramentos do lixo marinho presente nos ambientes costeiros para fortalecer os bancos de dados que poderão se fonte de inspiração e motivação para semear as boas práticas nos hábitos da sociedade, e contribuir com evidências para subsidiar os tomadores de decisão que podem implementar sistemas de gestão e adoção de tecnologias inovadoras que gerem um impacto positivo significativo sobre o atual problema.
I EXPEDIÇÃO PRAIA LOCAL, LIXO GLOBAL 2021 – PENÍNSULA DE MARAÚ/BAHIA
Para atender às demandas lançadas pela ONU para a Década das Ciências Oceânicas e às metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, as organizações Route do Brasil e Associação Brasileira de Combate ao Lixo no Mar – ABLM, deram as mãos para concretizar a expedição intitulada “PRAIA LOCAL, LIXO GLOBAL”.
O objetivo é fazer o trajeto realizando coletas e registro dos resíduos sólidos presente na faixa litorânea percorrida de 50 km da Península de Maraú/BA, destacando o lixo estrangeiro encontrado.
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